GUILHERME ARANTES COMEMORA 40 ANOS DE CARREIRA

Um dos maiores hitmakers do Brasil dá uma geral em seus grandes sucessos em show intimista e descontraído.

Tudo começou em 1976, quando “Meu Mundo e Nada Mais”, tema da primeira versão da novela global “Anjo Mau”, atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Desde então, Guilherme Arantes se consolidou como um dos grandes hitmakers brasileiros. Ele comemora esses 40 anos de sucessos em show que será realizado no dia 27 de novembro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Arantes apresentará uma performance em clima intimista, no formato voz e piano. Nela, entre uma música e outra, contará bastidores de sua carreira e também dará detalhes de como compôs cada uma dessas canções que embalam gerações, com suas melodias envolventes e letras românticas e libertárias.

A carreira deste cantor, compositor e tecladista nascido em 28 de julho de 1953 começou a despontar quando ele integrava o grupo de rock progressivo Moto Perpétuo, com o qual gravou um único álbum. Mas foi como artista-solo que as coisas entraram nos eixos.

Logo com seu primeiro disco individual, o autointitulado “Guilherme Arantes” (1976), conquistou o público com hits marcantes como “Meu Mundo e Nada Mais”, “Descer a Serra”, “Nave Errante” e “Cuide-se Bem”. Logo a seguir, passou a emplacar
sucessivas canções em trilhas de novelas globais (“Meu Mundo e Nada Mais”, “Cuide-se Bem”, “Amanhã”) e temas duradouros como “Êxtase”. 

Ele abriu os anos 80 com o sucesso de “Aprendendo a Jogar”, composição sua gravada por ninguém menos do que Elis Regina. A partir daí, invadiu as programações das rádios com “Deixa Chover”, “Planeta Água”, “O Melhor Vai Começar”, “Lance Legal”, “Pedacinhos”, “Loucas Horas” e “Cheia de Charme”, entre muitas outras, além de criações para especiais infantis (“Lindo Balão Azul” e “Brincar de Viver”).

Consolidou a carreira durante aquela década, graças a grandes shows sempre lotados e mais sucessos, como “Cheia de Charme” e “Coisas do Brasil”. Nos anos 90, lançou uma série de trabalhos importantes, tornando-se referência para várias gerações.

Nestes 40 anos de carreira, as gravadoras lançaram um número impressionante de coletâneas com os seus grandes hits (40, no total) e Guilherme passou a ser revisitado por artistas das mais diversas correntes em mais de uma centena de regravações Depois de um hiato de seis anos sem lançar álbum inédito (o anterior, “Lotus”, saiu em 2007), Guilherme Arantes resolveu “verticalizar” a autoprodução em “Condição Humana” (2013), no estúdio que implantou na Bahia, o Coaxo do Sapo. Esse
trabalho o aproximou ainda mais das novas gerações, além de lhe render o Prêmio Multishow 2013 como Melhor Disco do Ano.

O astro paulistano lançará em breve pela Sony Music uma caixa retrospectiva composta por 23 CDs, sendo 21 deles seus trabalhos de estúdio, um ao vivo e uma coletânea dos seus singles lançados originalmente apenas em compactos de vinil.

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