NANDO REIS – VOZ E VIOLÃO
O show “Nando Reis – voz e violão” da ao público a oportunidade de assistir ao consagrado compositor numa apresentação intimista e única. Despidas da massa sonora dos Infernais, as canções aqui se apresentam em sua forma mais elementar: letra, melodia e harmonia, tal qual vieram ao mundo.
O repertório escolhido contempla alguns dos primeiros sucessos de Nando gravados por outros artistas e que a muito tempo não aparecem em suas apresentações. É o caso de “Diariamente”, célebre na voz de Marisa Monte e que pela primeira vez chamou as atenções para aquele que até então era apenas o baixista dos Titãs.
O público terá ainda a oportunidade de conhecer melhor as influências musicais de Nando e descobrir as canções de outros compositores que estão na gênese de suas canções. Quem se arriscaria a dizer que o hit “All Star” tem parentesco com “Waiting In Vain” de Bob Marley, ou mesmo que “Dear Prudence” dos Beatles está na raiz de “Espatódea”, todas presentes no roteiro do show.
Como não poderia ser diferente em um show de Nando Reis, um grande número de hits compõe o set list e o espectador poderá assistir a obras como “Relicário”, “O Segundo Sol” e “Luz dos Olhos” interpretadas por seu autor acompanhado apenas de seu violão. Porém, para além dos sucessos já familiares ao grande público a apresentação reserva ainda um espaço para composições que raramente são tocadas por ele mas frequentemente são lembradas pelos fãs mais aficionados, como “Nos Seus Olhos” e “Quem Vai Dizer Tchau”.
Mas Nando não é apenas um grande compositor, o modo como toca seu violão de cordas de aço é de certa maneira uma síntese entre a sofisticação rítmica de Gilberto Gil e os acordes inusitados de Neil Young, dois de seus mestres que também são homenageados no show.
É por conta disso tudo, que tenha ou não já assistido algum show de Nando junto com os Infernais, e conheça a fundo ou apenas superficialmente sua obra, o espectador tem nesse show a chance de viver uma experiência única, onde presencia no palco um pouco do momento mágico e solitário onde o compositor dá a luz à música.