Relembre os inúmeros hits do cantor e compositor romântico italiano de maior sucesso no mundo em um show inesquecível
“Uma geração inteira dançou e se apaixonou com seus hits. Ele é pioneiro em encantar o público com sua fusão de melodia italiana e rock” (LItalo-Americano Newspaper)
Peppino Di Capri é sinônimo de música italiana romântica de sucesso. Há seis décadas, ele nos brinda com deliciosas canções celebrando o amor, embaladas em belas melodias e arranjos delicados e envolventes. Ele volta ao Brasil para shows no dia 16 de maio no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dia 18 de maio no Teatro Guaira em Curitiba e dia 20 de maio no Espaço das Américas em São Paulo.
O astro, cujo nome de batismo é Giuseppe Faiella, sempre atrai um grande público quando se apresenta no Brasil. Sua última passagem por aqui, em 2016, na qual comemorava 60 anos de uma carreira impecável, teve como marcas as lotações esgotadas e o público literalmente inebriado com a intensidade de sua devoção à música e ao romantismo.
Nascido na Ilha de Capri em 27 de julho de 1939, Peppino Di Capri entrou nas paradas de sucesso pela primeira vez em 1958, com a canção “Malatia”. Ele e seu grupo Rockers procuravam misturar a música napolitana de seu país com rock, twist, mambo, jazz e outros ritmos, dando um ar mais jovial e cativante a suas canções.
Com forte influência do roqueiro americano Buddy Holly em seus anos iniciais, incluindo os célebres óculos de armação preta, Peppino começou a se tornar um mito a partir do estouro em 1963 da balada “Roberta”, feita em homenagem à sua primeira esposa. Sua versão para “Let’s Twist Again”, sucesso do americano Chubby Checker, também se tornou campeã de vendas.
Quando os Beatles foram tocar na Itália em 1965, Peppino Di Capri e os Rockersse incumbiram de abrir os seus shows em Milão, Gênova e Roma, encarando com classe o desafio de fazer o aquecimento para os Fab Four. De quebra, Capri ainda estourou com versão em italiano de “Girl” (Lennon-McCartney).
A fama do artista se ampliou ainda mais quando passou a participar do célebre Festival de San Remo, o mais importante da música italiana, que foi vencido por ele em 1973 com “Un Grande Amore e Niente Piu” e em 1976 com “Non Lo Faccio Pio”. Em 1973, foi a vez de invadir as paradas mundiais com a balada “Champagne”, que se tornou um clássico instantâneo.
Graças ao seu romantismo e a uma presença de palco cativante, Peppino Di Capri consolidou sua carreira, e em 1988 lançou o álbum “In Concerto”, gravado ao vivo no ano anterior no mitológico Royal Albert Hall, em Londres, local reservado apenas para os grandes astros da música popular e erudita.
Em 1996, fez turnê e gravou um disco ao vivo com outra lenda da música italiana, Fred Bongusto. As novas gerações estão sendo conquistadas pelo som de Peppino Di Capri, que dessa forma amplia ainda mais seus horizontes. Afinal de contas, o romantismo nunca saiu e nunca sairá de moda.